O promécio é um metal altamente radioativo, o que confere luminescência aos seus sais, cujas cores vão do azul claro ao esverdeado.
O metal pertence ao grupo 3 da tabela periódica e é o quinto elemento da série dos lantanídeos.
Em 1902, Branner previu a existência de um elemento entre o neodímio (Nd) e o samário (Sm), o que foi confirmado, em 1914, por H. G. J. Moseley.
Em 1941, pesquisadores da universidade de Ohio, nos Estados Unidos, bombardearam o neodímio e o samário com nêutrons, deutério e partículas alfa (α), produzindo várias radioatividades novas que, provavelmente, eram do elemento 61. Entretanto, as provas químicas não eram suficientes pois, naquela época, era muito difícil a separação dos elementos nas terras raras.
Em 1945, J. A. Marinsky, L. E. Glendenin e C. D. Coryell, do laboratório Clinton da OAK Ridge, Tennessee, E.U.A., fizeram a primeira identificação química do promécio usando cromatografia de troca iônica em resíduos, num reator nuclear.
São conhecidos 17 isótopos de promécio, com massas atômicas que variam de 134 a 155. O promécio-147, com meia-vida de 2,6 anos, é o mais útil.
Propriedades físicas e químicas do promécio: | |
Número atômico: | 61 |
Peso atômico: | 147 |
Ponto de fusão: | 1.168º C |
Ponto de ebulição: | 2.700º C |
Densidade: | 7,264 (g/cm3) |
Estados de oxidação: | +3 |
Configuração eletrônica: | (Xe)4f46s2 |
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